Bom dia, hoje é segunda-feira, 12 de maio. Você está lendo a edição de n.º 7 da Dose de Publicidade — oficialmente, completamos um mês de presença semanal com você, seguimos juntos! ✍️ A sua história não termina onde tudo parecer dar errado. É ali que ela começa a fazer sentido.
Na edição de hoje:
🛍️ O iFood é o novo shopping?
🫠 Profissionais têm vergonha de alegar uso de IA
📚 70% de desconto em mais de 35 mil livros
🧀 Um rebranding de dar água na boca
NEGÓCIOS
O iFood é o novo shopping?
O iFood, líder no ramo de entrega de refeições por meio da internet no Brasil, está lançando um novo posicionamento de marca com o slogan “iFood é tudo pra mim”. Essa mudança marca a expansão da empresa além da entrega de refeições, abrangendo categorias como mercado, farmácia, bebidas e pet shops. Iniciado em 2019, esse movimento resultou em impressionantes 115 milhões de pedidos mensais e uma base de 55 milhões de clientes. Além disso, o iFood conta com mais de 360 mil entregadores e 400 mil parceiros, consolidando sua posição como uma força dominante no setor.
Essa expansão do iFood vem em um momento estratégico: o Rappi, segundo maior aplicativo de delivery do Brasil, anunciou recentemente um plano de investimentos de R$ 1,4 bilhão em suas operações no País até 2028. Como parte desse investimento, a Rappi revelou que todos os restaurantes parceiros da plataforma terão taxa zero de intermediação e entrega por três anos. A única tarifa cobrada será a do processamento de pagamentos, como as tarifas bancárias. Essa medida vale tanto para estabelecimentos já cadastrados quanto para novos parceiros.
🧐 Para você entender: Cada pedido feito em um aplicativo de delivery envolve taxas. Essas taxas são geralmente impostos, taxas cobradas pelas plataformas — que são a principal fonte de lucro delas — e taxas de pagamento, geralmente cobradas pelos provedores de pagamento.
Apesar do cenário otimista do iFood, há preocupações a serem consideradas. No interior, aplicativos menores estão ganhando popularidade, e os boicotes, como o promovido pela Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo (Fhoresp), estão crescendo. A Fhoresp, por exemplo, iniciou uma campanha para incentivar os estabelecimentos a deixarem de operar com o iFood devido às “taxas excessivas” cobradas pela plataforma e ao processo de credenciamento dos restaurantes.
“Tentamos, ao longo dos últimos anos, negociar, de todas as formas, com o iFood. Porém, ela é inflexível. As taxas excessivas que pratica, inclusive, fazem com que, praticamente, os restaurantes trabalhem para ela.”
Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp
E não para por aí. A 99Food, da 99, também anunciou o relançamento do seu serviço de delivery no Brasil, com um investimento inicial de R$ 1 bilhão. Curiosamente, a 99 havia encerrado o setor de delivery em 2023 para se concentrar na expansão do 99Moto e 99Entrega Moto. O retorno da empresa é uma ótima notícia para os CNPJs do Brasil, que alegam monopólio do iFood no setor. Esses investimentos serão destinados ao ecossistema completo da 99, incluindo mobilidade urbana, serviços de entrega, soluções financeiras via 99Pay e, como anunciado, entrega de comida.
A conclusão é fácil: esse mercado está iniciando, e com mais gigantes entrando no setor, a concorrência será acirrada. Conta pra gente: qual aplicativo de delivery você tem usado mais ultimamente?
TECNOLOGIA
Profissionais têm vergonha de alegar uso de IA
Polêmica. Um novo estudo da Universidade Duke revela que, embora as ferramentas de IA aumentem a produtividade dos usuários, elas também podem prejudicar suas carreiras. Funcionários que usam ferramentas como ChatGPT, Claude e Gemini no trabalho enfrentam percepções negativas sobre sua competência e motivação de colegas e gerentes.
A pesquisa, realizada com 4.400 participantes, tinha como objetivo analisar expectativas e experiências de usuários com ferramentas de inteligência artificial. O resultado dessa pesquisa, publicado neste artigo, mostram um preconceito constante contra quem usa IA, independentemente da idade. Ou seja, estamos falando de maneira geral, sem influência da idade, gênero ou cargo de ocupação.
No experimento inicial conduzido pelos pesquisadores, os participantes foram solicitados a imaginar o uso de uma ferramenta de IA ou um dashboard corporativo. Os participantes que usaram a ferramenta de IA esperavam ser percebidos como mais preguiçosos, menos competentes, menos diligentes e mais substituíveis em comparação com aqueles que usaram tecnologia tradicional. Além disso, eles demonstraram menos disposição em revelar seu uso de IA para colegas de trabalho e gerentes.
No segundo experimento, os medos dos participantes se mostraram justificados. Ao avaliar as descrições dos funcionários, eles classificaram consistentemente aqueles que receberam ajuda da IA como mais preguiçosos, menos competentes, menos diligentes, menos independentes e menos autoconfiantes em comparação com aqueles que receberam ajuda semelhante que não era IA ou nenhuma ajuda.
Os pesquisadores também descobriram que esse viés influencia decisões corporativas importantes. Gestores que não utilizavam inteligência artificial eram menos propensos a contratar candidatos que a utilizassem, enquanto aqueles que usavam IA tendiam a favorecer candidatos que também a usassem. No entanto, o estudo revelou um aspecto interessante: a penalidade associada à “preguiça” era significativamente reduzida quando o uso de IA era relevante para o trabalho. Resumidamente, quanto mais alguém usava inteligência artificial, menos propenso era a julgar um candidato que a usasse como preguiçoso.
👀 Por que isso importa? A adoção da inteligência artificial em alguns locais de trabalho pode ser significativamente prejudicada por estigmas como este, além da resistência devido a preocupações sobre como serão recebidos. Ademais, muitos colaboradores utilizam IA em empresas, mesmo que seja proibido.
Embora pouco discutido, o impacto da IA é inegável. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a inteligência artificial afetará 40% dos empregos globalmente, levando à eliminação de algumas vagas e à criação de outras. Kristalina Georgieva, chefe do FMI, alertou que a IA agravará a desigualdade social e aumentará as tensões sociais.
INDICAÇÕES
70% de desconto em mais de 35 mil livros
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Um rebranding de dar água na boca
Foi assunto no Threads. A Tirolez, uma das marcas de laticínios mais tradicionais do Brasil, aproveitou seu 45º aniversário, comemorado em 1º de maio, para apresentar seu reposicionamento de marca. A proposta é reforçar a tradição e a qualidade dos produtos da marca, conectando sabores e experiências para levar sempre o melhor queijo à mesa dos consumidores.
Com o lema “Melhor a cada Queijo”, o reposicionamento da Tirolez inclui mudanças na logomarca, embalagem e campanhas em mídias on-line, redes sociais, imprensa e outros. O famoso personagem da marca agora é chamado de “Sr. Minas”, em homenagem ao estado de origem da empresa.
Com apoio da agência Ana Couto, o rebranding buscou deixar a marca mais moderna, mas sem perder a essência. O vermelho, cor de destaque na marca, continua sendo a cor principal, a tipografia e os ícones foram atualizados, e um pattern inspirado nas formas dos queijos também foi adicionado ao conjunto.
O lançamento da nova marca ocorreu no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, no dia 6 de maio, seguido pela apresentação do novo embaixador da marca, o chef Felipe Bronze, detentor de duas estrelas no Guia Michelin. Ele será o porta-voz para estabelecer um relacionamento mais próximo com os consumidores. De acordo com Andrea Köhler, diretora de marketing da Tirolez, a técnica e o conhecimento culinário de Bronze serão utilizados para apresentar novas formas de uso do queijo em receitas, ampliando os momentos de consumo do alimento.
ÚLTIMO GOLE
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🐧 De novo? Pontofrio apresenta novo posicionamento e relança o icônico Pin com nova identidade visual
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